O presente artigo discute aspectos teóricos e metodológicos da abordagem sociolinguística do plurilinguismo enquanto fenômeno político, histórico e social, e analisa como se deu a formação sociopolítica do português brasileiro, evidenciando a situação de plurilinguismo existente no Brasil desde o século XVI até o chamado Estado Novo. Isto é feito através da defesa da ideia do monolinguismo como exceção na história mundial, e da exposição de como o plurilinguismo foi ignorado mascarado, revelado e proibido no Brasil desde a sua colonização.