Neste artigo, realiza-se uma reflexão acerca do tratamento de fontes em história social. O foco recai sobre as fontes que podem ser abordadas a partir de dois tipos de metodologias. De um lado, a construção de séries, com base em dados quantitativos e anônimos. De outro, a micro-análise com vistas a reconstruir trajetórias e relações sociais a partir dos nomes dos agentes estudados. Tendo por base uma experiência de pesquisa, realizam-se reflexões sobre as possibilidades de investigação ensejadas por essas fontes, a compatibilidade de ambas as metodologias e a pertinência de sua utilização.