Artículos de revistas
Cyberculture, youth and heteronormativity: activism and resistance on Facebook
Cibercultura, juventude e heteronormatividade: ativismo e resistência no Facebook
Registro en:
10.22456/1982-5269.74746
Autor
Couto Junior, Dilton Ribeiro do
Oswald, Maria Luiza Magalhães Bastos
Resumen
The text shows the political activism and engagement in which a group of young Internet users establishes on the communicational dynamics of Facebook. This group is composed of young people who do not identify with the model of heterosexuality and seek, through Internet dialogue, to contest issues of gender and sexuality that are in harmony with the optic of heteronormativity. Part of a doctoral dissertation recently concluded, the study recognized that the mediation of cybercultural social practices could strengthen the political and social participation of the youth. Developed in the bakhtinian perspective of dialogism and otherness, the study allowed us to understand cyberspace as a privileged space for young people today to exercise freedom of expression., to exercise the possibility to speak, to listen and to express themselves politically by what they believe, promoting the possibility of resistance against heteronormativity throughout activisms which are dynamically constituted by the power of Internet dialogue. O texto mostra o protagonismo e o ativismo político que um grupo de jovens internautas estabelece nas dinâmicas comunicacionais do Facebook. Esse grupo é constituído de jovens que não se identificam com o modelo da heterossexualidade e buscam, através do diálogo em rede, contestar questões de gênero e sexualidade sintonizadas com a ótica heteronormativa. Fruto de tese de doutorado recentemente concluída, o estudo reconheceu que a mediação das práticas sociais ciberculturais pode potencializar a participação política e social juvenil. Desenvolvido na perspectiva dialógica e alteritária bakhtiniana, o estudo nos permitiu perceber que o ciberespaço é um espaço privilegiado para que os jovens exerçam hoje a liberdade de expressão, exerçam a possibilidade de falar, de ouvir e de manifestar-se politicamente pelo que acreditam, promovendo a possibilidade de resistência frente à heteronormatividade a partir de ativismos que se constituem dinamicamente através da potência do diálogo em rede.