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PRIVAÇÃO E PLASTICIDADE SENSORIAL AUDITIVA EM IDOSOS: POTENCIAIS CORTICAIS E QUESTIONÁRIOS DE AUTOAVALIAÇÃO
Autor
Figueiredo, Sabrina Suellen Rolim
Boechat, Edilene Marchini
Resumen
Objetivo: Determinar os efeitos da privação sensorial auditiva e o uso de amplificação em adultos e idosos com perda auditiva sensorioneural. Métodos: Os sujeitos foram avaliados pelo registro dos Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência logo após o diagnóstico da perda auditiva e após um mês de uso dos aparelhos auditivos, considerando o período de aclimatização. Participaram 20 indivíduos, novos usuários de aparelhos auditivos com idades entre 28 e 88 anos, com perdas auditivas de grau moderado a severo. Resultados: Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os valores dos componentes N2 e P3 nos registros realizados antes e depois do uso da amplificação para cada orelha em todos os sujeitos. Não foram encontradas relações estatisticamente significantes entre N2 e P3 e as variáveis idade, duração da privação auditiva e o tempo de uso dos aparelhos auditivos. Conclusão: Os efeitos da privação auditiva e do uso da amplificação puderam ser observados pelas mudanças nos valores de latência dos Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência nos componentes N2 e P3. O uso da amplificação como estimulação efetiva pode prevenir ou minimizar a privação auditiva em adultos e idosos deficientes auditivos e pode ser considerado essencial para a plasticidade do Sistema Nervoso Auditivo Central.