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CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS ACOLHIDOS EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA DA REDE PÚBLICA EM UMA CAPITAL DA REGIÃO NORTE
Autor
Silva, Tatiane Bahia do Vale
Magalhães, Celina Maria Colino
Abreu, Daniela Cristina Carvalho de
Resumen
As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) são alternativas emergentes de cuidados não familiares. Este estudo analisou o perfil sociodemográfico e de saúde e a capacidade funcional de idosos em situação de acolhimento institucional em Belém, Pará. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo. Participaram 73 idosos de duas instituições públicas avaliados pelos Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Índice de Katz e de Lawton e, nos casos de presença de declínio cognitivo, foi utilizada a escala de Avaliação da Incapacidade Funcional para Demência (DAD). Observou-se o predomínio do sexo feminino (53%) e de idosos solteiros com idade de 60 a 99 anos. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi a doença mais prevalente (45,3%). No grupo sem declínio cognitivo, em relação à capacidade funcional, constatou-se o predomínio de idosos independentes para as Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD) e dependentes moderados para as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) e, no grupo com comprometimento cognitivo, constatou-se menor predomínio de independentes para ABVD e alta prevalência de dependência severa para as AIVD. O estudo permitiu traçar um perfil recente dos idosos residentes em ILPI públicas em Belém. Os dados indicam semelhanças com o restante do país em relação ao maior número de mulheres e à maior prevalência de doenças crônico-degenerativas que cooperam para a incapacidade funcional. Salienta-se a necessidade de implementação de medidas preventivas e de reabilitação para a manutenção ou melhora da capacidade funcional por meio da operacionalização de políticas públicas e da atuação multiprofissional.