Discusses the relationships between a political-pedagogical project considered innovative — the ‘Escola Plural’ Program, implemented at the Education Network of Belo Horizonte since 1995 — and the corporeal practices which happen in the routine of a ‘fundamental’ school. What could be verified at the school under research was a significant freedom of corporeal movement by the students in different learning spaces and a lack of strict strategies of body control. The school also presents an expressive opening to esthetical and corporeal dimensions of knowledge, incorporating practices which used to occupy ‘marginal’ times to the formal curriculum.Este artículo discute las relaciones entre un proyecto político-pedagógico considerado innovador– el Programa Escola Plural, en ejecución en la red municipal de Belo Horizonte desde 1995 – y las prácticas corpóreas que suceden en la rutina de una escuela fundamental. Lo qué se puede verificar en la escuela investigada es una significativa libertad del movimiento corpóreo de los estudiantes en diversos espacios de aprendizaje y una ausencia de estrategias rígidas del control del cuerpo. La escuela también presenta expresiva abertura a las dimensiones estéticas y corpóreas del conocimiento, incorporando las prácticas que ocupaban tiempos marginales al currículo formal.Discute as relações entre um projeto políticopedagógico considerado inovador – o Programa Escola Plural, implantado na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte a partir de 1995 – e as práticas corporais que acontecem no cotidiano de uma escola de ensino fundamental. Verificou-se, na escola pesquisada, uma significativa liberdade de movimentação corporal por parte dos alunos nos diferentes espaços de aprendizagem e a ausência de estratégias rígidas de controle do corpo. A escola também apresenta expressiva abertura às dimensões estética e corporal do conhecimento, incorporando ao currículo formal práticas e saberes que costumavam ocupar tempos “marginais”.