El proceso de internacionalización/globalización también afecta a determinadas formas de criminalidad. Esta globalización, sin embargo, no sólo afecta a la armonización de normas o a la cooperación judicial o policial, sino también a la política criminal. La política criminal internacionalizada, implícita y subyacente -y no contrastada ni jurídica ni empíricamente-, descansa en la obsesión por la prevención fáctica como única “teoría” de la pena, y es llevada por los caminos del populismo punitivo hacia un “Derecho penal” del enemigo. Este proceso, que se observa con especial claridad en materia de terrorismo, supone un riesgo cierto para el Estado de Derecho occidental.81 - 105manuel.cancio@uam.esanualThe process of internationalization/globalization also affects certain forms of criminality. However, globalization not only affects the harmonization of norms and legal or police cooperation, but also crime policy. Internationalized crime policy, which is implicit and underlying – and not verified either legally or empirically, rests on the obsession with factual prevention as the only “theory” of punishment, and is channelled through punitive populism towards an enemy “Criminal law”. This process, which is seen with special clarity in the field of terrorism, implies a sure risk for Western rule of law.Le processus d’internationalisation/mondialisation affecte aussi des formes très précises de la criminalité. Or, cette mondialisation, n’affecte pas que l’harmonisation des normes et la coopération judiciaire et policière, mais aussi la politique criminelle. La politique criminelle internationalisée, implicite et sous-jacente – qui n’est pas contrasté ni de façon juridique ni empirique -, repose sur l’obsession par la prévention de fait comme « théorie » unique de la peine. Celle-ci suit les chemins du populisme punitif dirigés vers un « droit pénal de l’ennemi ». Ce processus, que nous observons de manière particulièrement claire en matière de terrorisme, suppose un risque certain pour l’Etat de Droit occidental.O processo de internacionalização/globalização também afeta determinadas formas de criminalidade. Esta globalização, porém, não só afeta a harmonização de normas ou à cooperação judiciária ou policial, mas também à política criminal. A política criminal internacionalizada, implícita e subjacente –e não contrastada nem jurídica nem empiricamente-, descansa na obsessão pela prevenção fática como única “teoria” da pena, e é levado por caminhos do populismo punitivo em direção a um “direito penal” do inimigo. Este processo, que se observa com especial clareza em matéria de terrorismo, supõe um risco certo para o Estado de Direito ocidental.