Artículos de revistas
Dinoflagelados del Eoceno Medio a Superior de las cuencas Punta del Este y Colorado, latitudes medias del Atlántico Sudoccidental
Middle to Upper Eocene dinoflagellate cysts from Punta del Este and Colorado basins, mid latitude southwest Atlantic Ocean
Fecha
2016-05Registro en:
Daners, Gloria; Guerstein, Gladys Raquel; Rodriguez Amenabar, Cecilia; Morales, Ethel; Dinoflagelados del Eoceno Medio a Superior de las cuencas Punta del Este y Colorado, latitudes medias del Atlántico Sudoccidental; Sociedade Brasileira de Paleontologia; Revista Brasileira de Paleontologia; 19; 2; 5-2016; 283-302
1519-7530
CONICET Digital
CONICET
Autor
Daners, Gloria
Guerstein, Gladys Raquel
Rodriguez Amenabar, Cecilia
Morales, Ethel
Resumen
The analysis of middle Eocene dinoflagellate cyst assemblages from sites at Punta del Este (~36°S, Uruguay) and Colorado (~38°S, Argentina) basins allows to interpret ocean circulation patterns on the South American Shelf prior to the opening of the Drake Passage. The assemblages contain endemic-Antarctic taxa such as Enneadocysta, Deflandrea, Vozzhennikovia and Spinidinium, which are also dominant in several circum-Antarctic sites, located southern 45°S. Enneadocysta dictyostila is the most abundant species recorded from the studied sites and the unique member of the endemic assemblage apparently tolerant to warm surface waters. The presence of endemic taxa at mid latitudes has been related to a strong clockwise subpolar gyre favoured by the partial continental blockage of the Tasmanian Gateways and the Drake Passage. The distribution of the dinoflagellate cyst assemblages along the South Atlantic Ocean Shelf can be explained by a similar dynamical mechanism induced by a cyclonic subpolar gyre on the South Atlantic Ocean. The western boundary current of this gyre, starting on the west Antarctic continental slope, would follow a similar path to the present Malvinas Current on the Patagonian slope, which introduce cold oceanic waters to the shelf and intensifies the northward shelf transport. In the same way, during the middle Eocene the western boundary current of a proto-Weddell Gyre transported the circum-Antarctic waters and the endemic taxa northward along the Southwestern Atlantic Shelf. The opening and deepening of the Tasmanian Gateway and Drake Passage and the development of an incipient Antarctic Circumpolar Current during the latest Eocene-Oligocene disrupted the subpolar gyres and promoted the extinction of the endemic species. O estudo de associações de cistos de dinoflagelados do Eoceno médio nas bacias de Punta del Este (~36°S, Uruguai) e do Colorado (~38°S, Argentina) permite interpretar os padrões de circulação oceânica na plataforma sul-americana antes da abertura da Passagem de Drake. As associações são caracterizadas pela presença de táxons antárticos endémicos, como Enneadocysta , Deflandrea , Vozzhennikovia e Spinidinium , dominantes em vários locais da região Circumpolar Antárctica localizados ao sul do 45°S. A espécie mais abundante registrada nos locais estudados é Enneadocysta dictyostila , que é o único membro da associação endêmica aparentemente resistente às águas aquecidas na superfície. Pesquisas anteriores já haviam mencionado a presença de táxons endêmicos em latitudes médias a um forte giro subpolar no sentido horário favorecido pelo bloqueio parcial das passagens da Tasmânia e de Drake. Propõe-se aqui, que a distribuição das associações de cistos de dinoflagelados, ao longo das bacias da margem continental do Atlântico Sul, pode ser explicada por um mecanismo dinâmico semelhante induzido por um giro subpolar ciclônico no Oceano Atlântico Sul. O atual limite ocidental deste giro, começando no talude continental da Antártica ocidental, iria seguir um caminho semelhante ao presente atual Corrente das Malvinas na encosta da Patagônia, que introduz as águas oceânicas frias na plataforma e intensifica o transporte das águas na plataforma para o norte. De maneira similar, durante o Mesoeoceno, o limite ocidental da corrente Protogiro de Weddell transportou as águas circum-antárticas e os táxons endêmicos para o norte ao longo da margem Atlântico Sudoeste. A abertura e o aprofundamento das passagens de Tasmânia e Drake, assim como o desenvolvimento de uma incipiente corrente circumpolar Antártica no final do Eoceno e início do Oligoceno, interromperam os giros subpolares e promoveram a extinção das espécies endêmicas.