Artículos de revistas
Prevalence and risk factors of apical periodontitis in endodontically treated teeth in a selected population of Brazilian adults
Fecha
2008Registro en:
Brazilian Dental Journal , v.19, n.1, p.34-39, 2008
0103-6440
10.1590/S0103-64402008000100006
Autor
ESTRELA, Carlos
LELES, Cláudio Rodrigues
HOLLANDA, Augusto César Braz
MOURA, Marcelo Sampaio
PÉCORA, Jesus Djalma
Institución
Resumen
The aim of this study was to assess the prevalence and risk factors of apical periodontitis in endodontically treated teeth in a selected population of Brazilian adults. A total of 1,372 periapical radiographs of endodontically treated teeth were analyzed based on the quality of root filling, status of coronal restoration and presence of posts associated with apical periodontitis (AP). Data were analyzed statistically using odds ratio, confidence intervals and chi-square test. The prevalence of AP with adequate endodontic treatment was low (16.5%). This percentage dropped to 12.1% in cases with adequate root filling and adequate coronal restoration. Teeth with adequate endodontic treatment and poor coronal restoration had an AP prevalence of 27.9%. AP increased to 71.7% in teeth with poor endodontic treatment associated with poor coronal restoration. When poor endodontic treatment was combined with adequate coronal restoration, AP prevalence was 61.8%. The prevalence of AP was low when associated with high technical quality of root canal treatment. Poor coronal restoration increased the risk of AP even when endodontic treatment was adequate (OR=2.80; 95%CI=1.87-4.22). The presence of intracanal posts had no influence on AP prevalence. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência e os fatores de risco da periodontite apical (PA) em dentes com tratamento endodôntico em seleta população adulta do Brasil. Um total de 1.372 radiografias periapicais de dentes com tratamento endodôntico foi analisado, considerando-se a qualidade da obturação, o estado da restauração coronária e a presença de pinos intrarradiculares, associados com a PA. Os dados foram analisados estatisticamente empregando-se odds ratio, intervalos de confiança e teste do qui-quadrado. A prevalência de PA associada a tratamento endodôntico adequado foi baixa (16,5%). Este número reduziu-se a 12,1% quando se considerou obturação e restauração coronária adequadas. Os dentes com tratamento endodôntico adequado, porém com restauração coronária inadequada apresentaram prevalência de PA igual a 27,9%. A PA aumentou para 71,7% nos dentes com tratamento endodôntico e restauração coronária inadequados. Quando o tratamento endodôntico inadequado foi combinado com restaurações coronárias adequadas encontrou-se 61,8% de PA. A prevalência de PA foi baixa quando associada com a elevada qualidade técnica do tratamento endodôntico. A restauração coronária deficiente aumentou o risco de PA mesmo na presença de adequado tratamento endodôntico. A presença de pinos intrarradiculares não influenciou a prevalência de PA.