Artículos de revistas
O amor é mais frio que a morte: negatividade, infinitude e indeterminação na teoria hegeliana do desejo
Fecha
2008Registro en:
Kriterion: Revista de Filosofia, v.49, n.117, p.95-125, 2008
0100-512X
10.1590/S0100-512X2008000100006
Autor
SAFATLE, Vladimir
Institución
Resumen
Trata-se de mostrar como a experiência de indeterminação que se manifesta fenomenologicamente através das temáticas da angústia e da confrontação com a morte tem papel fundamental para a configuração do processo de reconhecimento na filosofia hegeliana. Levar em conta tal importância pode nos explicar melhor as peculiaridades do conceito hegeliano de individualidade e dos processos de individuação. Isto serve também para compreender o sentido da noção de negatividade e de seus usos na filosofia hegeliana do sujeito, mostrando como ela é imune a certas críticas vindas da filosofia contemporânea. The aim of this article is to show how the experience of indetermination has a major role in the development of the process of recognition in hegelian philosophy. This indetermination, which has its phenomenological translation into experiences like anguish and fear of death, can explain some particularities in Hegel's concepts of individuality and individuation. This may help us to understand the meaning of negativity in hegelian philosophy of subject, showing how some contemporary philosophy critics aren't concerned about this concept of negativity.