O aleitamento materno é a estratégia isolada que mais previne mortes infantis, além de promover a saúde física, mental e psíquica da criança e da mulher que amamenta. A Organização Mundial de Saúde, o Fundo das Nações Unidas para a Infância e o Ministério da Saúde preconizam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, no entanto, a prevalência do aleitamento materno exclusivo em Pernambuco e no Brasil ainda está abaixo do preconizado. Diante desse quadro, o presente estudo objetivou identificar a prevalência do aleitamento materno exclusivo e possíveis fatores associados no município de Pesqueira, PE. O estudo foi realizado com 100 mães de crianças de 0 a 6 meses de idade, residentes nos bairros selecionados. Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas, através de visitas domiciliares, aplicando-se questionários semiestruturados sobre o aleitamento materno exclusivo e variáveis interferentes nesta prática. Apesar da maioria das mães terem amamentado (96%) a prevalência de aleitamento materno exclusivo foi baixa (44%) neste município, tendo uma mediana de aleitamento materno exclusivo de 30 dias. Após a análise bivariada, o peso ao nascer, a idade da criança e o uso de chuca mostraram associação significativa com a interrupção do aleitamento exclusivo e o ato de amamentar na primeira hora de vida mostrou significância marginal. Esse quadro impulsiona os profissionais de saúde a continuarem investindo na promoção da saúde da mãe e do bebê com mais vigor como intuito de manter ou mesmo ampliar a prevalência de aleitamento materno exclusivo no município estudado.