A violência no futebol é uma temática social discutida no Brasil e no mundo, portanto, trata-se de um fenômeno social de relevância, que merece ser debatido e investigado. Para compreendê-lo e dessa forma colaborar com a construção de alternativas de políticas públicas. Ou seja, um tema pertinente para aqueles que de alguma forma estão envolvidos com o esporte no âmbito acadêmico. A transformação de um momento prazeroso para a maioria dos brasileiros em “cenários de guerra” é o que vem preocupando os governos, torcedores, atletas, dirigentes, a população geral e os estudiosos do tema. No Recife, a capital pernambucana, essa realidade não difere do restante do Brasil. Pensando nisso, desenvolve-se um estudo que buscou mostrar o fenômeno da violência no futebol, antes, durante e depois de um dos maiores eventos esportivos do planeta: a Copa do Mundo 2014. Onde Recife foi uma das cidades sedes da competição mundial. Do ponto de vista metodológico, foi utilizada a pesquisa qualitativa valendo-se do instrumento da pesquisa documental baseada em dois jornais, mais antigos, em circulação na cidade no Estado de Pernambuco. Foram feitas coletas de micro dados nesses jornais durante três meses, ou seja, a construção dos dados especificamente falando no mês que antecede; no mês da realização; e no mês posterior a Copa do Mundo em Recife. A explicação é simples: Partimos de um micro realidade, objetivando tecer relações maiores e universais sobre o fenômeno. Algo que, segundo Elias (2001) é possível empreender. Diante dos dados construídos e as análises de conteúdos proposta por Bardin (2009) vislumbram-se certos detalhes que merecem ser pormenorizados, dentre eles, de que os dois jornais mostraram similaridades nos assuntos abordados, mas, também, uma discrepância.