dc.contributorRATTON JÚNIOR, José Luiz de Amorim
dc.creatorMAGALHÃES, Acássia Souza Silva
dc.date2015-03-10T19:01:18Z
dc.date2015-03-10T19:01:18Z
dc.date2013-01-31
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11791
dc.descriptionO presente estudo buscou apreender parte da realidade social retratada na Decisão Fundamentada da Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA), na qual foram descritas todas as violações as normas do antidoping cometidas pelo respeitado e reverenciado ciclista Lance Armstrong e sua equipe a U.S. Postal. Para tal, baseou-se na análise dos testemunhos dos ex-ciclistas da referida equipe, o Código da Agência Mundial Antidoping (AMA-WADA), o histórico dos testes antidoping realizados pelo atleta, a Investigação Independente promovida pela União Ciclística Internacional sobre o teste positivo para EPO nas amostras coletadas do desportista durante o Tour de France de 1999 e o relatório técnico do teste positivo para EPO nas amostras do mesmo ano, todos estes documentos anexados a referida Decisão. Adotando uma perspectiva teórica e metodológica oriunda da sociologia simétrica de Bruno Latour, podemos perceber que a confirmação do doping do desportista só foi possível graças ao trabalho de um conjunto de híbridos tecnológicos, os quais revelaram a presença de inúmeros actantes ilícitos performando e delimitando as práticas do atleta. Deste modo, imprimiu-se um novo olhar sobre a carreira do ciclista, tendo em vista a interação deste com os seus aliados EPO (eritropoietina), Cortisona, Testosterona, Doping Sanguíneo, Actoveig, entre outros híbridos que serão apresentados no decorrer da análise. Recontar a história do ciclista sob a ótica de seus alistamentos nos fez perceber que o ciclismo, por ele praticado, não existe sem a concorrência dos distintos não-humanos que ajudam a estabilizar seu conceito, como prática desportiva. Em si tratando das provas científicas que embasaram a Decisão Fundamentada da USADA, observou-se os momentos de produção e significação da realidade nos quais o idioma performativo do doping remodelou o conceito de ciclismo profissional, praticado por Armstrong e muitos outros de sua geração.
dc.descriptionFACEPE
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.subjectDoping
dc.subjecthíbridos
dc.subjectsociologia simétrica
dc.subjectLance Armstrong
dc.title“Cedo ou tarde, todo mundo é desmascarado”: a caixa-preta do doping
dc.typemasterThesis


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