masterThesis
Auditoria operacional no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco : caminhos para sua institucionalização
Registro en:
Montenegro de Oliveira Matos, Juliana; Wanderley Lubambo, Cátia. Auditoria operacional no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco : caminhos para sua institucionalização. 2006. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Gestão e Pública p/ o Desenvolvimento do Nordeste, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006.
Autor
Montenegro de Oliveira Matos, Juliana
Institución
Resumen
Este estudo objetiva sinalizar alternativas para a institucionalização da auditoria
operacional no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE),
através da Auditoria de Natureza Operacional (ANOP), metodologia
desenvolvida pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e de outras
modalidades de auditorias operacionais, apontando formas de estruturação e
estratégias de atuação. Este trabalho situa-se no exame das novas formas de
auditorias que vêm sendo desenvolvidas pelas Entidades Fiscalizadoras
Superiores (EFS) nos últimos anos, especificamente em auditoria de
desempenho governamental e nas dimensões que interferem na modelagem e
no desenvolvimento dessas novas prerrogativas, bem como nas discussões
encampadas pelo novo institucionalismo no que se refere aos fatores que
influenciam o processo de institucionalização dessas atividades. O modelo
analítico de estudo abrange a realização de pesquisas de campo com dois
grupos: o corpo técnico responsável pela implementação da metodologia
ANOP no TCU, no TCE-PE, e no Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCEBA);
e o corpo gerencial e técnico do TCE-PE não envolvido com a realização
de auditorias operacionais. Os resultados demonstram que os processos de
implementação da ANOP guardam diferenças entre os três tribunais
consultados, em função principalmente do arranjo organizacional e do apoio
institucional. A pesquisa também evidencia a existência não só de fatores que
dificultam a realização de auditorias operacionais no TCE-PE, mas também de
oportunidades para que o seu processo de institucionalização seja iniciado.
Por fim, que para que a auditoria operacional seja institucionalizada no TCEPE,
é essencial − além da criação de uma estrutura permanente e centralizada,
que garanta a capacitação do pessoal e a coordenação dos trabalhos com
qualidade − que essas atividades sejam legitimadas, construindo um consenso
do corpo dirigente e técnico sobre a importância e a pertinência desses
trabalhos