masterThesis
A escala do Basímetro Linear Aplicação: base multipilar da UFPE
Registro en:
Soares Barbosa, Francisco; Ferreira Silva, Tarcísio. A escala do Basímetro Linear Aplicação: base multipilar da UFPE. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas e Tecnologia da Geoinformação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.
Autor
Soares Barbosa, Francisco
Institución
Resumen
A verificação e calibração dos Medidores Eletrônicos de Distâncias (MED s) têm sido
tratadas em todo o mundo por órgãos de metrologia, universidades e entidades
públicas e privadas que têm responsabilidade sobre o controle de qualidade nas
áreas da Engenharia e Geociências. No caso específico do Brasil, é realizado em
entidades oficiais e/ou universidades, em linhas de base multipilar implantada em
campo. A problemática abordada neste trabalho consiste em definir a escala de
referência da base multipilar da UFPE utilizando os métodos: Goniômetro/Mira,
Schwendener e Otimização de Rede Geodésica. Os métodos Goniômetro/Mira e
Schwendener foram desenvolvidos e aplicados integralmente, ou seja, foram
executadas operações de campo, ajustamento e análise de resultados; enquanto no
método de Otimização de Rede Geodésica, somente foi feita uma revisão de
literatura e recuperados os resultados. Tal método foi aplicado na definição da
primeira escala da base da UFPE em 1996. O ângulo paralático, grandeza de maior
importância do método Goniômetro/Mira, foi efetuado por meio do método de
medição das direções, com aplicação dos testes estatísticos: Data Snooping de
Baarda e método Tau de Pope, para detecção, localização e eliminação de erros
grosseiros ( blunders ou outliers ). Também, realizou-se um estudo comparativo
da escala da base através dos três métodos e os resultados mostraram que as
discrepâncias (em módulo) nas distâncias entre os pilares (P1-P2, P2-P3, P3-P4),
tiveram valor máximo de 2,6 mm. No entanto, entre os pilares (P4-P5, P5-P6, P6-P7
e P7-P8) a discrepância máxima chegou a atingir a ordem do centímetro, com 1,44
cm. Estes resultados mostram a necessidade da continuidade da pesquisa com
equipamentos e métodos mais refinados a fim de se ter uma escala homogênea
entre os pilares, com incerteza de no máximo ±1 mm. Com isso irá satisfazer a
necessidade de calibração das estações de classe 3 (precisão alta -NBR 13133)