Tesis
Eficácia anestésica da articaína 4% e mepivacaína 2% aplicadas pela técnica infiltrativa vestibular mandibular em voluntários : estudo randomizado cruzado duplo-cego
Anesthetic efficacy of 4% articaine and 2% mepivacaine in mandibular buccal infiltration in volunteers : randomized double blind cross-over study
Registro en:
ANGELIERI, Bruna Milaré. Eficácia anestésica da articaína 4% e mepivacaína 2% aplicadas pela técnica infiltrativa vestibular mandibular em voluntários: estudo randomizado cruzado duplo-cego. 2017. 1 recurso online (97 p.). Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Piracicaba, SP.
Autor
Angelieri, Bruna Milaré, 1988-
Institución
Resumen
Orientador: José Flávio Affonso de Almeida Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba Resumo: Este trabalho teve como objetivo comparar as soluções de mepivacaína 2% e articaína 4%, ambas associadas à epinefrina 1:100.000, aplicadas pela técnica infiltrativa vestibular em primeiros molares inferiores. Para isso, foram selecionados 40 voluntários na Faculdade de Odontologia de Piracicaba ¿ UNICAMP, com primeiros molares e pré-molares inferiores hígidos e assintomáticos. Foram divididos aleatoriamente em 2 grupos experimentais: AR- articaína e MP- mepivacaína (n=40) totalizando 80 injeções. As sessões foram efetuadas com no mínimo uma semana de intervalo e no máximo quinze dias. As infiltrações anestésicas foram realizadas por um único operador (OP1) utilizando um aparelho injetor computadorizado de anestésicos Morpheus para padronização do tempo e pressão aplicados. Este estudo foi cruzado e duplo cego para o operador e o voluntário. O ponto de punção foi entre as raízes no fundo de sulco na vestibular do primeiro molar inferior. Foi utilizado 1,8 mL (1 tubete) das soluções anestésicas testadas em cada grupo. Antes e após a anestesia, foram efetuados os testes: elétrico com o auxílio do pulp tester, de força de mordida com o auxílio do garfo de mordida digital modificado e monitoramento dos sinais vitais (pressão arterial e frequência cardíaca). Após a anestesia, foi aguardado 1 minuto (tempo de latência) e foram feitos os testes no primeiro minuto, segundo minuto e em sequência de 3 em 3 minutos. Como critério de sucesso foi observado no pulp tester duas leituras consecutivas de 80 ?A e os testes elétricos foram repetidos em um ciclo total de no máximo 60 minutos. A não obtenção de sucesso até 10 minutos, foi considerada insucesso da anestesia. Os voluntários foram orientados a preencher escalas analógicas visuais (EAV) para demonstrar experiências de dor/desconforto durante a aplicação da anestesia, para inserção e penetração da agulha e injeção da solução e para o controle pós-operatório (24 horas). Não houve diferença no sucesso da anestesia entre os grupos para molares e pré-molares inferiores e no tempo total de anestesia em tecido mole. A articaína 4% proporcionou maior tempo de anestesia pulpar do que a mepivacaína 2%. A avaliação do desconforto gerado pela anestesia não apresentou diferença entre os grupos, mas em geral, os momentos de injeção foram mais doloridos que os períodos pós-operatórios. As mensurações dos sinais vitais e as forças de mordida encontradas não foram diferentes entre os grupos. Concluiu-se que a eficácia da anestesia pulpar é semelhante entre a articaína 4% e mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000 em molares inferiores hígidos, apesar da articaína 4% apresentar maior tempo de anestesia pulpar. A anestesia em tecido mole ou pulpar não interferem na força de mordida de pacientes com molares hígidos e assintomáticos Abstract: The aim of this study was to compare the solutions of 2% mepivacaine and 4% articaine, both associated with epinephrine 1: 100,000, in mandibular buccal infiltration in asymptomatic molars and premolars. Forty volunteers were selected at the School of Dentistry of Piracicaba - UNICAMP, with healthy and asymptomatic lower mandibular first molars and premolars. They were randomly divided into two experimental groups: AR-articaine and MP-mepivacaine (n = 40), totalizing 80 injections. The sessions were held at least one week apart and a maximum fifteen days. The anesthetic infiltrations were performed by a single operator (OP1) using a Morpheus anesthetic computerized injector for standardization of applied time and pressure. The test was blinded to the operator and the volunteer. The needle was inserted in the mucobuccal fold in the first mandibular molar. 1.8 mL (1 cartridge) of the anesthetic solutions tested in each group were used. Before and after the anesthesia, the following tests were performed: electric with the aid of pulp tester, bite force with the aid of modified digital bite fork and monitoring of vital signs (arterial pressure and heart rate). After anesthesia, 1 minute was waited (latency time) and the tests were done in the first minute, second minute and in sequence every 3 minutes. As a criterion of success, two consecutive readings of 80 ?A were observed in the pulp tester and the electrical tests were repeated in a total cycle of maximum 60 minutes. Failure to succeed up to 10 minutes was considered anesthesia failure. Patients were instructed to complete visual analogue scales (VAS) to demonstrate pain / discomfort experiences during the application of anesthesia for needle insertion and needle placement and deposition of solution and for postoperative control (24 hours). There was no difference between the success of anesthesia between the groups for lower molars and pre-molars and the total time of anesthesia in soft tissue. 4% Articaine obtained longer pulpal anesthesia than 2% mepivacaine. The evaluation of the discomfort generated by the anesthesia did not show any difference between the groups, but in general, the moments of injection were more painful than the postoperative periods. Measurements of vital signs and bite forces found were not different between groups. It was concluded that the efficacy of pulpal anesthesia is similar between 4% articaine and 2% mepivacaine with epinephrine 1: 100,000 in lower molars, although the 4% articaine has a longer time of pulpal anesthesia. Anesthesia in soft tissue or pulp does not interfere with the bite force of patients with healthy and asymptomatic molars Mestrado Endodontia Mestra em Clínica Odontológica