Tesis
Concentração plasmatica de hormonios indicadores de overtraining em jogadores de futebol
Registro en:
(Broch.)
Autor
Garcia, Marcia Carvalho
Institución
Resumen
Orientadores: Regina Celia Spadari Bratfisch, Denise Vaz de Macedo Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia Resumo: Em resposta a agentes estressores como, por exemplo, o exercício físico, o organismo tenta manter a homeostasia. Dependendo da carga de exercício imposta, a resposta adaptativa poderá resultar em adaptação positiva ou maladaptação. A maladaptação ao treinamento poderá resultar em overeaching e com sua permanência, em síndrome de overtraining. Esta síndrome se caracteriza por diminuição no desempenho do atleta, fadiga muscular, distúrbio do sono, perda do apetite, entre outros sintomas, concomitantes com alterações imunológicas, hormonais e indicadores de estresse psicológico. A literatura científica dispõe de poucos trabalhos que correlacionam alterações hormonais e limites de treino. Encontrar o limite entre carga de treinamento, sua duração e adaptação proporcionará maior controle sobre o desempenho físico de atletas de futebol e, conseqüentemente, sua permanência como atleta-ativo no máximo de seu desempenho. Não há dados na literatura sobre valores de referência para as concentrações plasmáticas destes hormônios em atletas de futebol. Os objetivos desta tese foram: quantificar a concentração plasmática de
catecolaminas, de cortisol, e de testosterona, correlacionando-a com o desempenho físico, para estabelecer valores de referência para estes hormônios sinalizadores do estado de overtraining, em atletas de futebol da categoria juniores. Para isso realizamos medidas periódicas das concentrações séricas de noradrenalina, adrenalina, cortisol e testosterona. Estes dados foram correlacionados com os resultados das avaliações de desempenho físico e dados sanguíneos de marcadores de estresse oxidativo. Os resultados mostraram que após o período de preparação para a disputa de um campeonato, o desempenho dos atletas se manteve. Os parâmetros bioquímicos indicam inicialmente um ataque às estruturas biológicas, mas ao final do período o aumento das capacidades antioxidantes possibilita adaptação à carga de treinamento. Não houve alterações nas concentrações plasmáticas de cortisol, testosterona e noradrenalina. A concentração de adrenalina não foi detectada. Concluímos que a carga de treinamento imposta a estes atletas foi adequada para manter o desempenho, o aumento das capacidades antioxidantes e evitar síndrome de overtraining. As concentrações hormonais determinadas podem ser referências para atletas desta categoria e modalidade esportiva quando submetidos a treinamento físico e adaptação positiva Abstract: Regular physical exercise leads to adaptation, which may be positive, resulting in better performance capacity, or to maladaptation known as overreaching, that may lead to the overtraining syndrome. This syndrome is characterized by poor performance, fatigue, sleep disturbance, appetite
loss, and other symptoms, besides immunological and hormonal alterations that indicate psychosomatic and psychological stress. In order to prevent overtraining and to ensure that the athletic training protocol is resulting in performance improvements it is necessary to know the limit between these two related states what is a condition to keep he or she as an active athlete. There are no data on reference values for soccer athletes concerning to the stress hormones and a few papers are focused to the overtraining syndrome. The aim of this work is to determine the plasmatic levels
of noradrenaline, adrenaline, cortisol and testosterone and to establish a correlation between those levels with blood parameters indicative of adaptation and physical performance in junior soccer players. We measured the plasma levels of the above-mentioned hormones and of biochemical
markers of oxidative stress as well as the physical performance of the athletes before, during and after a training period. The results have shown that after the training period the athletes performance was preserved. The biochemical parameters indicated that the oxidative stress was counterbalanced
by the development of oxidative defense mechanisms and that the athletes were positively adapted. There were no alterations on the plasmatic levels of cortisol, testosterone and noradrenaline during the period. The plasmatic levels of adrenaline were not detected. This is probably due to the long
period of storage of the plasma samples and/ or storage condition. We conclude that the training protocol was effective determining adaptation and avoiding overtraining. And that the hormonal levels presented here may be used as reference values for junior soccer players Mestrado Fisiologia Mestre em Biologia Funcional e Molecular