Biocompatibility, permeation profile and anesthetic efficacy of articaine-loaded poly(epsilon-caprolactone) nanocapsules formulations

dc.creatorSilva, Camila Batista da, 1985-
dc.date2015
dc.date2015-10-04T00:00:00Z
dc.date2017-04-02T17:15:44Z
dc.date2017-07-12T19:25:05Z
dc.date2017-04-02T17:15:44Z
dc.date2017-07-12T19:25:05Z
dc.date.accessioned2018-03-29T03:45:21Z
dc.date.available2018-03-29T03:45:21Z
dc.identifierSILVA, Camila Batista da. Biocompatibilidade, perfil de permeação e eficácia anestésica de formulações de articaína associada à nanocápsulas de poli (epsilon-caprolactona). 2015. 52 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Piracicaba, SP. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000949636>. Acesso em: 2 abr. 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/288014
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1335815
dc.descriptionOrientadores: Maria Cristina Volpato, Michelle Franz-Montan Braga Leite
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba
dc.descriptionResumo: Articaína é um anestésico local que apresenta boa difusão após infiltração na maxila e mandíbula e rápida biotransformação, mas está associada a maior incidência de parestesia que a lidocaína. Sistemas de liberação como as nanocápsulas têm sido usados para melhorar a disponibilidade e diminuir a toxicidade de fármacos. Os objetivos deste trabalho foram avaliar uma formulação de articaína em nanocápsulas de poli(?-caprolactona) quanto à toxicidade (viabilidade em queratinócitos humanos), capacidade de permeação (através de epitélio de mucosa de esôfago de porco in vitro) e eficácia anestésica (modelo de dor pós-operatória em ratos). As formulações anestésicas testadas foram: articaína (ATC), articaína com epinefrina 1:200.000 (ATCepi), articaína associada a nanocápsulas de poli(?-caprolactona) (ATCnano), articaína associada a nanocápsulas de poli(?-caprolactona) com epinefrina 1:200.000 (ATCnanoepi), com os respectivos controles. As células foram expostas a várias concentrações das formulações durante 1 h e 24 h para os testes de MTT e microscopia de fluorescência. O estudo de permeação foi realizado em célula de difusão vertical tipo Franz com epitélio de de esôfago de porco, sendo avaliados o fluxo e o coeficiente de permeação das formulações ATC e ATCnano. A eficácia anestésica foi avaliada 24 h após desenvolvimento de hipernocicepção na pata traseira de ratos. Os animais receberam 0,1 mL de cada uma das formulações de articaína ou o respectivo controle lateralmente à ferida. A anestesia foi avaliada com o analgesímetro de von Frey. Os resultados foram avaliados por regressão não-linear (teste MTT), Mann-Whitney (fluxo e coeficiente de permeação) e Log-Rank, ANOVA e teste t LSD (sucesso e duração anestésica) (a=5%). A encapsulação de articaína não alterou o tamanho das nanopartículas e o índice de polidispersão, que se manteve baixo (0,11 ± 0,04). No teste de MTT, em ambos os tempos avaliados, a utilização de aditivos diminuiu a toxicidade da articaína (p<0,0001). No estudo de permeação em epitélio de mucosa, ATCnano apresentou maior fluxo (p=0,0007) e coeficiente de permeação (p=0,0004) que ATC. No modelo de dor pós-operatória em ratos a duração e sucesso da articaína 2% e 4%, associadas à epinefrina foram maiores (p<0,05) que os das demais formulações e não diferiram entre si (p>0,05). Conclui-se que a encapsulação e a adição de epinefrina (isolados ou em associação) diminuem a toxicidade da articaína e a encapsulação aumenta a permeação, sinalizando um possível uso da articaína em anestesia tópica. Entretanto, a encapsulação não melhora a eficácia anestésica da articaína em tecidos inflamados, mesmo com adição de epinefrina. A adição de epinefrina é essencial para o aumento do sucesso e duração da anestesia promovida pela articaína. Pela semelhança na eficácia anestésica, a articaína, associada à epinefrina, poderia ser utilizada em tecidos inflamados na menor concentração testada, 2%
dc.descriptionAbstract: Articaine is a local anesthetic thar presents good diffusion after maxillary and mandibular infiltration, and fast biotransformation. However, it is associated to higher paresthesia prevalence than lidocaine. Delivery systems, such as nanocapsules, have been used to improve availability and to reduce toxicity of drugs. The aims of this study were to evaluate an articaine-loaded poli(?-caprolactone) formulation in relation to toxicity (in vitro viability of human keratinocyte cells), in vitro permeation capacity (through the mucosal epithelium of pig esophagus), and anesthetic efficacy (postoperative pain model in rats). The formulations tested were: articaine (ATC), articaine with 1:200,000 epinephrine (ATCepi), articaine loaded-nanocapsules of poly(?-caprolactone) (ATCnano), articaine loaded-nanocapsules of poly(?-caprolactone) with 1:200,000 epinephrine (ATCnanoepi) and the respective controls. HaCaT cells were exposed to formulations at various concentrations for 1 h and 24 h for MTT and fluorescence microscopy tests. Permeation profiles (flux and permeation coefficient) of ATC and ATCnano across pig esophageal epithelium were performed in Franz-type vertical diffusion cells. Anesthetic efficacy was evaluated 24 h after development of hypernociception in the hind paw of rats. The animals received, laterally to the wound, 0.1 mL of articaine or control formulations. Local anesthesia was evaluated with von Frey anesthesiometer. Results were evaluated by non-linear regression analysis (MTT test), Mann-Whitney (flux and permeation coefficient) and Log-Rank, ANOVA and t LSD tests (anesthesia success and duration) (a=5%). Encapsulation of articaine did not change nanoparticles size and polidispersion index, which remained at low levels (0.11 ± 0.04). Encapsulation and epinephrine lowered articaine toxicity (p<0.0001) on HaCaT cells. In the permeation study ATCnano presented higher flux (p=0.0007) and permeation coefficient (p=0.0004) than ATC. In the postoperative pain model in rats 2% and 4% articaine (both associated to epinephrine did not differ (p>0.05) and showed higher anesthesia success and duration (p<0.05) than the other articaine formulations. In conclusion, articaine encapsulation and epinephrine addition (isolated or associated) lower articaine toxicity and the encapsulation increases permeation and could provide a future use of articaine for topical anesthesia. However, encapsulation does not improve articaine anesthetic efficacy in inflamed tissues, even with epinephrine addition. Epinephrine addition to articaine is essential to improve its anesthetic success and duration. Due to the similar anesthetic efficacy, when associated to epinephrine, articaine could be used in inflamed tissues at the lower concentration tested, 2%
dc.descriptionDoutorado
dc.descriptionFarmacologia, Anestesiologia e Terapeutica
dc.descriptionDoutora em Odontologia
dc.format52 f. : il.
dc.formatapplication/pdf
dc.languageMultilíngua
dc.publisher[s.n.]
dc.subjectCarticaína
dc.subjectAdrenalina
dc.subjectNanocápsulas
dc.subjectCitotoxicidade
dc.subjectAnestesia local
dc.subjectCarticaine
dc.subjectAdrenaline
dc.subjectNanocapsules
dc.subjectCytotoxicity
dc.subjectAnesthesia, local
dc.titleBiocompatibilidade, perfil de permeação e eficácia anestésica de formulações de articaína associada à nanocápsulas de poli (epsilon-caprolactona)
dc.titleBiocompatibility, permeation profile and anesthetic efficacy of articaine-loaded poly(epsilon-caprolactone) nanocapsules formulations
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución