dc.creatorGuimarães, Alexandre Queiroz
dc.date2013-08-08T14:34:01Z
dc.date2013-08-08T14:34:01Z
dc.date2009
dc.identifierGUIMARÃES, A. Q. Estado, instituições e desenvolvimento: o modelo coreano e a interpretação da crise asiática. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 17, n. 34, p. 253-269, 2009. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/29362. Acesso em: 20 jan. 2022.
dc.identifier0104-4478
dc.identifierhttp://www.repositorio.fjp.mg.gov.br/handle/123456789/137
dc.identifier10.1590/S0104-44782009000300018
dc.descriptionO presente artigo insere-se em uma linha voltada a investigar as relações entre as instituições, o Estado e o desempenho econômico. Tem como objeto central o estudo dos Estados Desenvolvimentistas (Developmental States), isto é, estados intervencionistas que desempenharam papel central nas estratégias de desenvolvimento de alguns países. A despeito de inúmeras análises históricas sobre essas experiências, o tema é considerado controverso e muitos economistas relutam em aceitar que tais estados tiveram uma contribuição positiva. O artigo lida, portanto, com um tema muito caro à ciência econômica desde os seus primórdios, a relação entre o Estado e o mercado e seus impactos sobre a "riqueza das nações". O presente artigo pretende contribuir para essa temática por meio de uma crítica às análises mais abstratas voltadas a interpretar o modelo asiático e a crise de 1997. Identificando uma falha metodológica nessas análises, argumenta-se que a crise não pode ser deduzida de eventuais fraquezas institucionais do modelo sul coreano. As características institucionais, incluindo o Estado desenvolvimentista e os grandes grupos empresariais, foram variáveis centrais para explicar o grande êxito alcançado pela Coréia do Sul nas décadas que se seguiram a 1960. Nesse sentido, as dificuldades dos anos 1990 devem ser interpretadas como resultado de um processo apressado de liberalização e desregulamentação econômica, implementado antes que uma nova estrutura de regulação estivesse pronta para substituir as formas de coordenação vigentes no período anterior. Ao recusar certas interpretações da crise, o artigo enfatiza a importância de reconhecer as especificidades institucionais dos países e a existência de diferentes tipos de capitalismo. O caso sul coreano, assim como o japonês, ilustra um modelo de capitalismo em que o Developmental State desempenhou um papel muito ativo, constituindo-se em uma variável fundamental para explicar o grande sucesso obtido pela estratégia de desenvolvimento nesses países.
dc.languagept_BR
dc.rightsopenAccess
dc.titleEstado, instituições e desenvolvimento: o modelo coreano e a interpretação da crise asiática
dc.typeArtículos de revistas


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