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O desafio de ensinar matemática nos primeiros anos escolares com novas tecnologias e a formação do professor alfabetizador
Registro en:
CONGRESSO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES, 2.; CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES, 12., 2011, Águas de Lindóia. Anais 2. Congresso Nacional de Professores 12. Congresso Estadual sobre Formação de Educadores... São Paulo: UNESP; PROGRAD, 2014. p. 6599-6610
2357-7819
ISSN2357-7819-2014-6599-6610.pdf
Autor
Lopes, Rosemara Perpetua
Feitosa, Eloi da Silva
Resumen
Neste trabalho, priorizamos o professor que alfabetiza em Matemática, ou seja, aquele que ensina este conteúdo aos alunos dos primeiros anos escolares. Nele, relatamos parte da experiência adquirida em escolas públicas com esses professores, durante o desenvolvimento de projetos voltados a facilitar o uso pedagógico de tecnologias, tendo em vista, principalmente, a dificuldade de o aluno aprender e de o professor alfabetizador ensinar os conteúdos dessa área do conhecimento. Ao fazê-lo, temos por objetivo chamar a atenção para um quadro em que, de um lado, está um professor bem intencionado, mas carente de conhecimentos para propiciar aprendizagem matemática aos seus alunos, de outro, alunos que abandonam a Matemática precocemente por falta de interesse e/ou pelas dificuldades em compreendê-la. Em seu desenvolvimento, o relato comporta a narrativa de seis episódios ocorridos em instituições de ensino de São José do Rio Preto e região, no decorrer de quatro anos, com foco na prática do professor alfabetizador e seus conhecimentos para ensinar Matemática, integrando a esse processo tecnologias. Em alguns pontos, as situações relatadas são interpretadas com o respaldo da literatura educacional. A fundamentação teórica para esse fim inclui estudos sobre abordagens de ensino de Matemática e de uso das tecnologias, conhecimento didático-matemático, base de conhecimentos para a docência, entre outros. O relato coloca em evidência uma possível condição de falta do professor alfabetizador, que inibe o desenvolvimento de um olhar crítico-analítico, gera reflexos sobre a aprendizagem do aluno e pode afetar, inclusive, a profissionalidade docente.