dc.description.abstract | A cultura ocupa cada vez mais espaço dentro das discussões contemporâneas das instituições internacionais e dos formuladores de políticas públicas, bem como pelos responsáveis pela sua produção e disseminação na suas mais diversas formas e áreas. Além de mostrar um panorama da construção do conceito de Economia da Cultura ao longo das últimas décadas de sua existência, o presente trabalho buscou fazer um mapeamento das atividades ligadas à economia da cultura em Santa Catarina, através da análise do mercado de trabalho formal neste setor. O estudo analisou as modificações estruturais sobre o mercado de trabalho catarinense deste setor que, assim como se verifica em âmbito global, é marcado por uma informalidade histórica. A pesquisa se baseou quantitativamente nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego e numa análise qualitativa de tais dados com base em pesquisa bibliográfica sobre o tema. Observou-se, de maneira cada vez mais nítida, o processo de inserção da mulher no mercado formal de trabalho da área cultural o que reforça a tendência dos últimos anos de maior feminilização do trabalho. Também cresceu a participação dos trabalhadores com maior qualificação e menores salários. Com relação à idade dos ocupados, percebeu-se uma queda da participação dos trabalhadores mais jovens, ocorrendo uma contratação de empregados com maior experiência profissional. | |