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Intra and interobserver reliability of the interpretation of high-resolution computed tomography on the lungs of premature infants
Fecha
2010Registro en:
BOECHAT, Márcia Cristina Bastos. Intra and interobserver reliability of the interpretation of high-resolution computed tomography on the lungs of premature infants. São Paulo Med. J., São Paulo, v. 128, n. 3, p. 130-136, maio 2010.
1806-9460
Autor
Boëchat, Márcia Cristina Bastos
Mello, Rosane Reis de
Dutra, Maria Virgínia Peixoto
Silva, Kátia Silveira da
Daltro, Pedro
MarchioriI, Edson
Institución
Resumen
CONTEXTO E OBJETIVO: Tomografia computadorizada de alta resolução dos pulmões (TCAR) é mais sensível que radiografias para avaliar doença
pulmonar, entretanto, pouco tem sido descrito sobre a interpretação da TCAR no período neonatal ou imediatamente após. O objetivo foi avaliar a
confiabilidade na interpretação da TCAR em lactentes prematuros de muito baixo peso (LPMBP, < 1500 g).
TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal sobre confiabilidade intra e interobservador da TCAR em LPMBP.
MÉTODOS: 86 LPMBP foram submetidos a TCAR. Dois radiologistas pediátricos analisaram as tomografias. A confiabilidade foi medida pela
proporção de concordância, coeficiente kappa (KC) e índices de concordância positiva e negativa.
RESULTADOS: Para o radiologista A, na confiabilidade intraobservador o KC foi 0,79 (intervalo de confiança, IC: 0,54-1.0) para exames
normais/anormais; para cada alteração tomográfica o KC variou de 0,05 a 1. Para o radiologista B, na confiabilidade intraobservador o KC foi
0,79 (IC: 0,54-1.0) para exames normais/anormais e variou de 0,37 a 0,83 para cada alteração tomográfica. Concordância interobservador
foi de 88% para exames normais/anormais e o KC foi 0,71 (IC: 0,5-0,93) e variou de 0,51-0,67 em muitos achados anormais.
CONCLUSÃO: Para exames normais/anormais, as concordâncias intra e interobservador foram substanciais. Para muitos achados tomográficos, a
concordância intraobservador variou de moderada a substancial. Nossos dados demonstram que, na prática clínica, não há razão para mais de um
avaliador das imagens tomográficas, desde que este seja bem treinado na interpretação de TCAR de LPMBP. A análise por diferentes observadores
estará reservada para pesquisa e casos difíceis no contexto clínico.